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Edição de setembro de 2023

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Um desafio chamado família

Marcelino Pereira da Cunha 

Basta querer

Ouvi esta história e encontrei um bom conteúdo para mexer com a nossa imaginação. Ela pode também reformar o sentido que damos a vida. Verifique.

 

Certo dia desses uma senhora chegava à casa de uma das consultas médicas e disse aos familiares:

– Pedi franqueza ao meu médico, pedi que não me poupassem de saber a verdade sobre meu estado de saúde. Eu sinto que me resta pouco tempo.

Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:

– Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que tenho poucos dias de vida.

– E a senhora nos conta isso com essa naturalidade? perguntou uma das filhas, em prantos.

Continuou a senhora, com muita serenidade:

– Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito tempo atrás. Vou arrumar toda a minha casa, colocarei belas cortinas em todas as janelas, assim, elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia. Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: "Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado"

E continuou:

– Vou deixar todos os meus armários organizados, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Evitarei assistir ou escutar más notícias. Vou alimentar o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei mais ninguém. Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei.

Fez uma pausa e continuou:

– Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que conseguirei fazer nestes dias que me restam. Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: "O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor"?

Farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem. E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação, portanto, quando eu fechar os olhos para nunca mais abri-los, eu terei feito inúmeras boas ações.

Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, chorar sozinho. A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria. Dizia ela a si mesma:- Não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta.

A minha tarefa de casa é grande, porém vale a pena todo qualquer esforço. Vou conseguir realizar. Quero transformar meu mundo interior. Vou me tornar uma pessoa totalmente diferente do que fui até ontem.

O mais curioso e extraordinário dessa história foi o que aconteceu... Após a notícia dada aos familiares, ela conseguiu cumprir plenamente todos os compromissos que tinha assumido consigo mesma.

Dos poucos dias de vida que restava a ela, viveu por mais longos e saborosos 23 anos. Ela curou a sua própria alma. A sua moléstia desapareceu. Ela morreu de velhice.

A história é verídica. Será que em pleno século XXI não está na hora de você repensar seus conceitos? Não seria conveniente a partir de agora estabelecer metas em sua vida; metas desafiadoras, mas que sejam possíveis de atingir?

Tudo é muito simples, perceba que muitas vezes é você mesmo que complica as coisas.

É um fato deveras interessante não me foi revelado o autor.

Fiquemos na paz de Jesus.

* * *

Histórias que a vida conta

Marcelino Pereira da Cunha 

A triste realidade

Para pensar!

"Eu perguntei aos meus pais como eles queriam que sua casa fosse dividida entre seus cinco filhos, ou, se queriam vendê-la e comprar algo menor para eles morarem?

– Queremos vender e distribuir nossa parte a cada filho.

– Mas por que esse absurdo?

– Não nos custou nenhum esforço, nem dinheiro, nem nada. Por que nos dar algo que lhes custou tanto? Por tradição? Por herança? Por que vocês estão acostumados com isso há anos?

Não PAIS, quando vocês deixarem aquela casa para seus "filhos" eles deixarão imediatamente de ser irmãos e se tornarão bestas capazes de lutar entre si por algo que não lhes custou nada.

Ao sair dessa casa, VOCÊ ESTÁ deixando problemas.

– Resposta: VOCÊ NOS AMA? não nos deixe nada, venda, compre uma casinha, conheça a praia, viagem, vivam cada momento com o dinheiro e bens que vocês conquistaram gastem até o último centavos de vocês!

APROVEITEM SEUS ANOS DE ESFORÇO

Não nos deixe nada, além de lembranças lindas, saudades eternas e lições de vida!

* * *

Pingos de Luz

Sulamita de Almeida

Oração em família

A oração em família era prática essencial dos povos antigos antes da vinda de Jesus.

Jesus veio e nos ensinou o valor da oração, como orar e nos deixou a oração “Pai Nosso”.

Após um dia de trabalho, Jesus orava com os seus discípulos nos jardins, na beira do lago ou na casa da sogra de Pedro.

Após a partida de Jesus, a oração tornou-se rotina para os primeiros cristãos.

Ao longo dos séculos, o Cristianismo espalhou-se pelo mundo, os lares cristãos instituíram o culto em família.

A prática de oração em família foi desaparecendo com a transformação estrutural da sociedade devido o progresso tecnológico.

Atualmente, na agenda da família não tem espaço para a transcendência ou para a religiosidade ou para Jesus.

É preciso entender que somos mais que matéria, somos espíritos imortais estagiando no corpo físico, por um curto período.

 

No livro Jesus no Lar de Neio Lúcio/Chico Xavier, primeiro capítulo, diz:

“O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum.”

Então, se o lar é a primeira escola do espírito, ele deve ser o templo de oração.

Sobre a importância do culto no lar, Emmanuel nos esclarece:

Culto cristão no lar

O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação.

 

A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes.

A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo.

Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.

A observação impensada é ouvida sem revolta.

A calúnia é isolada no algodão do silêncio.

A enfermidade é recebida com calma.

O erro alheio encontra compaixão.

A maldade não encontra brechas para insinuar-se.

E aí, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, em benefício deles e dos outros, o estímulo é um cântico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a senha de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou.

Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana em todas as circunstâncias.

Não olvidemos os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.

 

Livro: Instrumentos do Tempo – Emmanuel/Chico Xavier – cap.38)

Irmã Scheilla/F.C. Xavier – livro: Luz no Lar – cap. 9

* * *

Reflexões

Você mesmo

Lembre-se de que você mesmo

o melhor secretário de sua tarefa,

o mais eficiente propagandista de seus ideais,

a mais clara demonstração de seus princípios,

o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça

e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.

Não se esqueça, igualmente,

que o maior inimigo de suas realizações mais nobres,

a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,

a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar,

o arquiteto de suas aflições

e o destruidor de suas oportunidades de elevação — é você mesmo.

André Luiz/F.C. Xavier – Agenda Cristã

Emmanuel/F.C. Xavier – livro: Urgência

* * *

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Dica de leitura

Informando o leitor

Legiões de companheiros procuram diretrizes, preocupados em traçar caminhos exteriores…

Estimariam receber do Plano espiritual sugestões diretas que os elevassem às culminâncias da vitória fácil. Desejariam reajustar os negócios que lhes dizem respeito, modificar intempestivamente a atitude mental de pessoas queridas, penetrar o segredo das circunstâncias improvisadas na aplicação do livre arbítrio alheio, à custa de pareceres dos irmãos desencarnados, habitantes de outros círculos. Entretanto, indivíduo algum fugirá à experiência, cuja função é ensinar e melhorar sempre.

Em face de semelhante realidade, qualquer orientação sem base na harmonia íntima não passará de simples jogo de palavras, no serviço, muita vez louvável e benéfico, da contemporização.

6 Eventos

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. Eis porque, antes de tudo, é imprescindível o engrandecimento do ser, diante da vida e do Universo, invariavelmente tocados, nos menores ângulos, pelas maravilhas divinas. 

Como orientar acontecimentos, conduzir providências, controlar manifestações ou harmonizar elementos para determinados fins, sem equilíbrio na fonte de efeitos, situações e ocorrências, sediada em nós mesmos? 

O indígena, transportado a um palácio de cultura moderna, de modo algum poderá exigir que a Civilização regresse à taba para satisfazer-lhe a compreensão deficiente, cabendo-lhe, ao contrário, o dever de educar-se a fim de entender o progresso do mundo. 

O astrônomo, chumbado ao solo do planeta, não solicitará às estrelas o abandono da rota que as leis cósmicas lhes assinalam no campo infinito, competindo-lhe a obrigação de aprimorar os aparelhos de ótica, de maneira a alcançar seus objetivos, ante a grandeza celeste. 

Seria infantilidade fustigar moscas sobre o foco infeccioso, a pretexto de sanar o mal. Determina a lógica a extinção daquele. 

O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra. 

Fujamos, assim, aos velhos propósitos de conseguir veludoso acesso aos benefícios baratos. 

Inegável o imperativo da colaboração na jornada evolutiva. 

Em todos os departamentos do Universo, conheceremos benfeitores e beneficiados. A própria hierarquia, para ser bem vivida, fundamentar-se-á em princípios de solidariedade. 

No entanto, se não é lícito menosprezar o favor, não devemos viciar a proteção. 

É compreensível o socorro sistemático à plantinha tenra, como é natural a escora destinada ao vegetal benfeitor sobrecarregado de frutos. Nós outros, porém, afeitos à revelação da imortalidade, não somos [senão] detentores de conhecimentos puramente embrionários e estamos longe da superprodução nos setores do bem. Somos Espíritos humanos, distanciados da inexperiência original e baldos de virtudes, sob a justa necessidade de iluminar a consciência, aprimorar sentimentos e aperfeiçoar qualidades individuais, para que não estejamos recebendo em vão, as bênçãos do Senhor. 

Este pequeno curso de Espiritualidade que André Luiz apresenta não é presunçoso ementário de recomendações rigoristas. É mensagem amiga para companheiros que reclamam diretrizes das entidades espirituais, como se o verdadeiro trabalho salvacionista residisse fora deles mesmos. Ele apresenta a palavra do nosso Plano de luta, onde aprendemos que o milagre da perfeição é obra de esforço, conhecimento, disciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio “eu”. 

Não se trata, portanto, de manual pretensioso. 

Aqui, leitor amigo, você observará somente a lembrança dos antigos ensinos do Mestre, em novo acondicionamento verbal, de modo a recordarmos com Ele que o Reino Divino, — edificação de Deus no Homem, — em verdade jamais surgirá no mundo por aparências exteriores. 

Emmanuel - Pedro Leopoldo, 18 de junho de 1947 

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Eventos

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