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Edição de outubro de 2022

Um desafio chamado família

Marcelino Pereira da Cunha

A Suicídio e delinquência

De quando em vez, ouvimos notícias tristes de criaturas que procuram fugir da vida pelas portas do suicídio. Essas informações trazem-nos profundos desalentos.

 

Vamos, então, meditar sobre o assunto nos esclarecimentos, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, mensagem extraída do livro: Paciência.

Todo rio procede de uma nascente simples.

A maioria dos incêndios alteia-se de alguma faísca.

Assim também sucede com o Suicídio e a Delinquência:

A reclamação demasiadamente repetida;

O grito inesperado, desarticulando o equilíbrio emocional de quem o ouve;

O gesto de irritação;

A frase de crítica;

A explosão de ciúme;

O confronto infeliz;

A queixa exagerada;

A exigência sem razão;

A palavra de insulto;

A resposta à base de zombaria;

O compromisso desprezado.

Quaisquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, podem ser o Início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinquência ou na agressão contra si mesma.

O único remédio que conhecemos até agora contra semelhantes calamidades, a ser usado em favor das vítimas possíveis do suicídio ou em auxílio daqueles que o provocam, é a prática da compreensão e do amor, na embalagem da paciência.

Seus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos trazendo-lhes ao roteiro as forças que procuras.

Ao que parece, o remédio para a cura de tão terrível mal não seja tão difícil assim, mas, na realidade, o sabor não seja tão agradável, quando os sentimentos tenham a decisão final.

Todavia, nem tudo está determinado como fim. Por mais que se pareça sem solução, existe sempre uma saída, quando se buscam as respostas, certos condimentos, na essência de Deus nosso pai.

A vida é única e nunca poderá ser substituída, por isso precisa ser preservada como tesouro muito especial.

Se aceitar o convite do desespero, que sugere abreviar a existência, o arrependimento irá substituí-lo, oferecendo o calor do remorso do abuso cometido.

Terminamos com a frase que tem trazido um grande arrimo ao coração sem esperança:

“Não temos como voltar atrás e fazer um novo começo, mas temos como começar agora e fazer um novo fim”.

Paz a todos!

* * *

Histórias que a vida conta

Marcelino Pereira da Cunha

O fio de cabelo

Como é bom saber e ter o controle da vida de maneira que nossa decisão traga-nos uma sensação de alegria. Vejamos o exemplo abaixo!

Uma mulher acordou certa manhã, após a quimioterapia, olhou-se no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

– Bom! - ela disse – acho que vou trançar meus cabelos, hoje.

Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.

No dia seguinte, ela acordou, olhou-se no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.

– Hummm! – ela disse – Acho que vou repartir meu cabelo no meio, hoje.

Assim ela fez e teve um dia magnífico.

No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

– Bem! – ela disse – hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

Assim ela fez e teve um dia divertido.

No dia seguinte, ela acordou, olhou-se no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

– Yeeesss! – ela exclamou – hoje não tenho que pentear meu cabelo

ATITUDE É TUDO!

Seja mais humano e agradável com as pessoas!

Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.

Viva com simplicidade!

Ame generosamente!

Cuide-se intensamente!

Fale com gentileza!

E, principalmente, não reclame!

Preocupe-se em agradecer pelo que você é e por tudo o que tem!

“E deixe o restante com Deus.”

Façamos por merecer a proteção de Jesus!

* * *

Pingos de Luz

Sulamita de Almeida

“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.”

Paulo- ICor.10:23

Após dois anos de isolamento social devido à pandemia, retornamos, aliviados, à rotina social e presencial; mas, em um mundo de provas e expiações não há calmaria.

Continuamos recebendo lições coletivas como os conflitos armados e novas doenças contagiosas, recebemos também as lições particulares na intimidade de nossos lares.

A dura lição do isolamento ofereceu-nos a oportunidade de aprender, esperar, de buscar, nos ensinos do Mestre Jesus, a prática da oração, a confiança em Deus, a ser solidários e empáticos, enfim realizar o bom combate.

Transcrevemos, a seguir, o capítulo 31 do livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier.

Nesta página, Emmanuel comenta uma citação de Paulo, advertindo-nos que estamos no mundo não para combater a imperfeição, mas para completar o que se encontra inacabado.

Em nossa luta

“Segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.”

Paulo. 2 Coríntios, 13:10

Em nossa luta diária, tenhamos suficiente cuidado no uso dos poderes que nos foram emprestados pelo Senhor.

A ideia de destruição assalta-nos a mente em ocasiões incontáveis.

Associações de forças menos esclarecidas no bem e na verdade?

Somos tentados a movimentar processos de aniquilamento.

Companheiros menos desejáveis nos trabalhos de cada dia?

Intentamos abandoná-los de vez.

Cooperadores endurecidos?

Deixá-los ao desamparo.

Manifestações apaixonadas, em desacordo com os imperativos da prudência evangélica?

Nossos ímpetos iniciais resumem-se a propósitos de sufocação violenta.

Algo que nos contrarie as ideias e os programas pessoais?

Nossa intolerância cristalizada reclama destruição.

Entretanto, qual a finalidade dos poderes que repousam em nossas mãos, em nome do Divino Doador?

Responde-nos Paulo de Tarso, com muita propriedade, esclarecendo-nos que recebeu faculdades do Senhor para edificar e não para destruir.

Não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado.

Renovemos para o bem, transformemos para a luz.

O Supremo Pai não nos concede poderes para disseminarmos a morte. Nossa missão é de amor infatigável para a Vida Abundante.

* * *

Relendo o livro “LIBERTAÇÃO”

Regina Célia Lanne 

CAPÍTULO X – Aprendizado – Segunda parte

Após a visita do médico a Margarida, André Luiz foi convocado a segui-lo até sua residência.

Lembremos que o médico havia sido intuído pelo Espírito Maurício a procurar, no Espiritismo, os recursos para ajudar a salvar Margarida.

Maurício, em vida, havia sido enfermeiro do médico, e continuava no plano espiritual, a ampará-lo nos empreendimentos profissionais.

Em diálogo com André Luiz, Maurício afirmou que a saúde humana é dos mais preciosos dons divinos, entretanto quando a criatura,por relaxamento ou indisciplina, menospreza-a, torna - se difícil para os mentores auxiliarem na manutenção da saúde dos centros de equilíbrio. Em certos casos, a ajuda espiritual torna-se inútil.

E com uma expressão bastante significativa,Maurício disse para André Luiz: _ Ah se os médicos orassem!

Ao acercar-se da residência do médico, André observou que os jardins transbordavam fluidos desagradáveis.

Esclareceu Maurício que tudo fazia para que o médico se aperfeiçoasse enviando – lhe, por via indireta, livros esclarecedores sobre a doença de Margarida. Contudo, o preconceito e a interferência perniciosa da esposa desencarnada na casa constituíam impedimentos para se alcançarem as metas de ajuda ao médico.

Este, após cinco anos passados do falecimento da esposa, casara-se novamente com uma jovem bastante exigente.

Apesar de desencarnada, a primeira esposa permanecia na casa junto aos seus dois filhos que sempre estavam em conflito com o pai. A ligação mental entre filhos e mãe era tão forte que o ambiente local se transformava em trevas. Ninguém, ali, cedia ou desculpava o outro.

André Luiz pôde observar que a ex-dona da casa ali estava, sem o corpo físico, e em grande revolta, abraçada ao filho de dezoito anos, que fumava nervosamente, recebendo a perniciosa interferência da mente materna.

Planos diabólicos eram elaborados.

* * *

***

1desafio
2historias
3pingos
4relendo
5dica
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Dica de leitura

Pensamento e vida

 

Qual é a força do pensamento? O autor espiritual, Emmanuel, esclarece sobre como os pensamentos agem poderosamente modelando a vida: “Somos hoje herdeiros positivos dos reflexos de nossas experiências de ontem, com recursos para alterar-lhes a direção à verdadeira felicidade.”

 

Emmanuel expõe com simplicidade, por meio de ideias claras e inteligentes e comparações baseadas no dia a dia, os efeitos que o pensamento gera na intimidade de cada um e no mundo onde vive. Explica, ainda, a ligação das emoções e pensamentos, evidenciando que o ser humano tem a capacidade de gerenciá-los em benefício do progresso.

* * *

Comemorações

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Hippolyte Léon Denizard Rivail (3 de outubro de 1804, Lyon, França, 31 de março de 1869, Paris, França), mundialmente conhecido como Allan Kardec, foi o codificador do Espiritismo. Realizou a tarefa missionária de codificar, isto é, apresentar em livros, metódica, didática e logicamente organizados, comentados e explicados, os postulados da Doutrina Espírita.

 

A partir de 1855, Kardec inicia seus estudos e observações acerca do fenômeno e realiza anotações filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

Suas principais obras sobre esta matéria são: O livro dos espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O livro dos médiuns, relativo à parte experimental e científica (1861); O evangelho segundo o espiritismo, concernente à parte moral (1864); O céu e o inferno (1865); A gênese (1868); e a Revista Espírita – jornal de estudos psicológicos, periódico mensal iniciado em 1º de janeiro de 1858.

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